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quinta-feira, 31 de março de 2011

Cordão Humano na estação de Vila Real contra atraso na reabertura da linha do Corgo

Realiza-se no próximo sábado, dia 2 de Abril, um Cordão Humano à volta da estação ferroviária de Vila Real, uma acção de protesto contra o atraso na reabertura do troço Régua - Vila Real e a favor da reabertura do troço Vila Real - Chaves, que assinala os 105 anos da inauguração da linha do Corgo.

Esta acção conta com o apoio do Movimento Cívico pela Linha do Corgo (MCLC), que condenou recentemente a consignação de mais 17 quilómetros de ecopista no canal da Linha do Corgo, no município de Vila Pouca de Aguiar. “É incompreensível como a moda irreflectida das ecopistas em leitos ferroviários grassou pelo país, quando se repetem as provas de que este equipamento para além de caro tem um retorno económico-social diminuto ou mesmo nulo”, afirma o movimento, em comunicado.



sábado, 26 de março de 2011

Linha do Corgo continua fora dos carris dois anos após o encerramento

A associação ambientalista Quercus exigiu a reabertura da linha ferroviária do Corgo, que liga Peso da Régua a Vila Real e que foi encerrada há dois anos por motivos de segurança.
A 25 de Março de 2009, a então secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, mandou fechar a Linha do Corgo por razões de segurança, anunciando depois um investimento de 23,4 milhões de euros na reparação da linha que deveria reabrir até ao final de 2010.
As primeiras fases ficaram concluídas no final de 2009, depois do levantamento dos carris e travessas e reperfilamento da plataforma, só que, entretanto, os trabalhos pararam deixando as populações e autarcas apreensivos quanto ao futuro da linha.

O Núcleo da Quercus de Vila Real e Viseu mostrou-se, em comunicado, preocupado com a “situação de incerteza” em que se encontra a Linha do Corgo, na qual ainda não foram repostos os carris.

“Passaram todos os prazos previstos, e até alargados, dados pelos decisores políticos e autoridades responsáveis regionais e nacionais, que garantiram a sua reabertura. Esta linha, que liga a cidade de Vila Real à Linha do Douro é“crucial no desenvolvimento sustentável da região, visto ser, dos transportes, o menos poluente. É também essencial no combate ao despovoamento do interior norte, nomeadamente a nível turístico, pois é um transporte que potencia a chegada de turistas à capital de distrito”, um facto que a Quercus diz que foi reforçado no Plano de Desenvolvimento Turístico do Vale do Douro, cujo promotor foi a Presidência do Conselho de Ministros.

Neste plano, segundo a associação, ficou assente a importância da reabilitação das linhas estreitas que fazem ligação à Linha do Douro com a “criação de uma bolsa para o relançamento e concessão de patrimónios ferroviários desactivados das linhas do Douro, Tâmega, Corgo, Tua e Sabor. Envolto em mais uma situação dúbia, o povo trasmontano vai perdendo o direito à mobilidade, e ao desenvolvimento sustentável, acabando por ficar cada vez mais encerrado em muros de betão e silêncios injustificados”.
Por isso, o Núcleo da Quercus de Vila Real e Viseu exigiu que a população seja esclarecida acerca da data da reabertura da Linha do Corgo, para poderem realmente colocar em prática o slogan “Mude a sua Vida e Vá de Comboio”.

Em Novembro, o ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira, afirmou que projectos para o prolongamento da Linha do Douro até Barca de Alva e a reactivação da via-férrea do Corgo estavam a ser “recalendarizados”, salientando na altura que “o calendário dos projectos tem que ser revisto em função das disponibilidades orçamentais e sobretudo das condições de financiamento”.
Portugal, é o único país da Europa Ocidental que, em 20 anos, perdeu passageiros na ferrovia. Em contrapartida, na vizinha Espanha, registou-se um crescimento de 157 por cento.



sexta-feira, 25 de março de 2011

Todos pelo caminho-de-ferro em Trás-os-Montes e Alto Douro

«Ligar as Regiões do Norte de Portugal e de Espanha, três universidades e quatro territórios classificados com Património Mundial». Esta é a aposta estratégica da Comunidade Intermunicipal do Douro, CIM. O seu presidente, Artur Cascarejo, defende o caminho-de-ferro como o meio mais adequado à mobilidade endógena na região de Trás-os-Montes e Alto Douro. À sua voz, juntam-se outras, nomeadamente a Estrutura de Missão do Douro, que continua a elencar prioritariamente a reactivação da linha entre o Pocinho e Barca de Alva, e a via-férrea do Corgo.

domingo, 20 de março de 2011

Pedro Pimentel questiona o Ministro das Obras Públicas acerca da Linha do Corgo

Pedro Pimentel, Deputado Castedense eleito pelo Círculo Vila Real, dirigiu algumas questões ao Ministro das Obras Públicas e Transportes e Comunicações relativas à requalificação da Linha do Corgo, conforme as promessas do governo em 2009 e que até ao momento não foram concretizadas.

Pergunta
No dia 31 de Maio de 2009 e em vésperas das Eleições Legislativas, reuniu no Governo Civil de Vila Real a Sra. Secretária de Estado dos Transportes, Dra. Ana Paula Vitorino com os Senhores Presidentes das Câmaras Municipais de Vila Real, de Peso da Régua, de Santa Marta de Penaguião, com o Sr. Governador Civil do Distrito de Vila Real, com representantes da REFER e da CP, com o representante da Unidade de Coordenação e Desenvolvimento e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN), com o representante da Unidade de Missão do Douro, com o representante do Instituto do Turismo de Portugal e alguns Srs. Presidentes de Junta de Freguesia que foram afectadas pelo encerramento da Linha do Corgo (Vila Real – Peso da Régua).

Ficou acordado nessa reunião que haveria por parte do Governo um plano de investimentos no total de 27,3 milhões de euros em obras de reabilitação e medidas de segurança, tais como a suspensão e automatização de passagens de nível, da Linha do Corgo (Vila Real – Peso da Régua).

Na reunião de 31 de Maio de 2009, ficou acordado que a obra teria duas fases, uma primeira a ter início em Junho de 2009, com o levantamento dos carris e travessas e uma segunda fase que terminaria em Setembro de 2010, onde incluíam a colocação de novos carris, novas travessas e a beneficiação das estações e apeadeiros. Nessa mesma reunião ficou também acordado formar-se uma comissão para acompanhar todos os trabalhos realizados na Linha do Corgo (Vila Real – Peso da Régua), onde todas as entidades envolvidas, incluindo Autarcas, estariam a par de todos os passos das diferentes fases da obra.

Tendo o Sr. Secretário de Estado dos Transportes, Dr. Carlos Correia da Fonseca, no passado dia 13 de Agosto de 2010, respondido a algumas questões por mim formuladas, as quais em nada se compromete o Governo com as promessas anteriormente assumidas.

É pois com enorme preocupação e desagrado por parte dos agentes envolvidos e em especialmente por parte das populações afectadas, que passado mais de seis meses da data prometida para a finalização da obra, nada tenha sido feito para resolver este grave problema.

Neste sentido e ao abrigo das disposições constitucionais aplicáveis, solicita-se ao Governo, por intermédio do Senhor Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, que sejam respondidas as seguintes perguntas:

Nas respostas às questões por mim formuladas no passado dia 29 de Abril de 2010, foi afirmado por V. Exa. que “Decorrem actualmente os estudos para a segunda fase dos trabalhos, que compreendem as empreitadas de colocação de nova geometria de via, geotecnia, drenagens e construção civil”. Gostaria de saber se tais estudos já foram concluídos? E se os mesmos estudos já foram concluídos, gostaria de saber se os Srs. Autarcas dos Municípios de Vila Real, Peso da Régua e Santa Marta de Penaguião já têm conhecimento dos mesmos?

Também nas respostas às questões por mim formuladas no passado dia 29 de Abril de 2010, foi afirmado pelo Gabinete do Sr. Secretário de Estado dos Transportes, Dr. Carlos Correia da Fonseca “que todas as opções que estão a ser estudadas asseguram a mobilidade das populações, prevendo-se uma tomada de decisão sobre esta matéria para breve”, gostaria por isso de saber, se o Governo através do Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, vai mesmo realizar a obra de requalificação da Linha do Corgo (Vila Real – Peso da Régua), que prometeu no dia no dia 31 de Maio de 2009, no Governo Civil de Vila Real, aos Autarcas dos Municípios de Vila Real, Peso da Régua e Santa Marta de Penaguião e às populações afectadas? Em caso afirmativo para quando a conclusão da obra?

Palácio de São Bento, Sexta-feira, 18 de Março de 2011
Deputado
Luis Pedro Pimentel (PSD)

Fonte: Castedo


quinta-feira, 17 de março de 2011

Voluntários limpam linha desactivada

Cerca de 30 voluntários portugueses e espanhóis iniciaram ontem a limpeza de um troço da linha de caminho-de-ferro que liga as estações de Fuentes de San Esteban (Espanha) e o Pocinho (Vila Nova de Foz Côa). Esta primeira intervenção, levada a efeito pela Associação transfronteiriça Todavia, teve início na localidade de Lumbrales (Espanha), estando programada a conclusão dos trabalhos de limpeza e desobstrução da via para o próximo mês de Abril.

Os defensores da ferrovia do Douro, que fazia a ligação entre o Porto e Salamanca, garantem que apenas querem "actuar em defesa do património ferroviário". A ideia passa por abranger todo o traçado da linha entre Fuentes de San Esteban – Lumbrales – Barca d’Alva – Pocinho – Estação do Côa, de modo a que estes troços possam passar para as mãos de pequenas empresas ou associações, que façam a sua exploração e manutenção.



terça-feira, 8 de março de 2011

LINHA FERROVIÁRIA DO CORGO - “OS VERDES” ENTREGARAM PERGUNTA NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

O Deputado José Luís Ferreira, do Grupo Parlamentar “Os Verdes”, entregou na Assembleia da República uma pergunta em que questiona o Governo, através do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, sobre a Linha Ferroviária do Corgo.

“Os Verdes” querem saber a calendarização prevista para a execução da 2ª fase das obras e também o custo mensal que a CP terá com a implementação dos transportes alternativos.

PERGUNTA:
A Assembleia Municipal de Vila Real aprovou, no final do ano passado, uma Moção a favor da reactivação da linha ferroviária do Corgo. Esta Moção vem no seguimento da promessa feita pelo Governo, em 2009, em que se comprometia a requalificar a linha até Setembro de 2010.

A modernização de um País passa por um serviço público de qualidade e o transporte ferroviário deve ser encarado como um instrumento de combate ao isolamento, a desertificação do interior e potenciador da economia.

A linha do Corgo, além da importância que tem para a mobilidade das populações, tem uma grande procura turística.

Em 2009 foram realizadas as primeiras fases dos trabalhos, na íntegra, nas linhas do Corgo e Tâmega com as empreitadas de levantamento da super estrutura de via e reperfilamento da plataforma.

A linha foi encerrada por motivos de segurança e se analisarmos as instruções que foram enviadas a todas as empresas de transportes do sector público reparamos que no segundo item se diz “atribuir prioridade a investimentos com segurança”.

Ora, com os transportes rodoviários alternativos estão as populações menos seguras em virtude das estradas serem muito sinuosas e o clima aumentar essa perigosidade.

Assim, ao abrigo das disposições constitucionais e regimentais aplicáveis, solicito a S. Ex.ª O Presidente da Assembleia da República que remeta ao Governo a seguinte Pergunta, para que o Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações possa prestar os seguintes esclarecimentos:

Qual o calendário previsto para a execução da 2º fase das obras na linha do Corgo?
Qual o custo mensal que a CP está a ter com os transportes alternativos?

Fonte: O Grupo Parlamentar “Os Verdes


quarta-feira, 2 de março de 2011

O Projecto CT – Comboios Transmontanos S.A. vai ser actualizado em breve…

Estamos a melhorar o projecto CT com os contributos que fomos recebendo ao longo dos últimos meses. Estamos também a introduzir algumas ideias novas, com o objectivo de tornar o CT um projecto financeiramente rentável, para que possa ser um produto apetecível aos investidores privados. Deixámos de acreditar no estado português (governo e autarquias) como possíveis accionista deste projecto.

Além disso, queremos também demonstrar a exequibilidade de um grande projecto no sector ferroviário através da iniciativa privada.

É bom para a economia Portuguesa que mais projectos privados apareçam neste sector (como noutros). Não podemos estar sempre à espera da moleta ou dos subsídios estatais. A conjuntura da economia Portuguesa poderia ser outra, se a nossa economia não fosse demasiada dependente do estado e se este não estivesse demasiado presente. Quanto maior for o “comboio” do estado na economia mais impostos somos obrigados a pagar e menos financiamento fica disponível para os verdadeiros investidores, criadores de riqueza.

Esperamos muito em breve apresentar o novo projecto CT como um grande projecto de gestão integrada das linhas transmontanas e das linhas de via métrica em Portugal.

Paulo Santos
CT – Comboios Transmontanos S.A.


Site do Movimento Civico Pela Linha do Corgo – MCLC

O MCLC – Movimento Civico pela Linha do Corgo, é um grupo de cidadãos nacionais e estrangeiros que se juntou á volta das preocupações que surgiram desde 1990 sobre a preservação, manutenção e reabertura da Linha do Corgo. A urgencia da criação deste Movimento tornou-se ainda mais evidente quando o troço Regua-Vila Real foi subitamente encerrado a 25 de Março de 2009, decisão a qual o Ministerio das Obras Publicas, Transportes e Comunicações deixou deliberadamente arrastar-se, com o repetido e repetitivo intuito de exterminar o caminho de ferro de Tras-os-Montes e Alto Douro.

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