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sábado, 30 de dezembro de 2023
sexta-feira, 22 de dezembro de 2023
terça-feira, 17 de outubro de 2023
Requalificação de 8 antigas Estações Ferroviárias no Alentejo
Os concursos
para atribuição dos direitos de exploração, sobre imóveis do Domínio Público
Ferroviário, foram lançados esta sexta-feira, 13 de outubro, numa cerimónia em
Alcácer do Sal.
As estações
em causa são: Estação de Baleizão, Beja, Estação de Quintos, Beja, Estação da
Ponte do Guadiana (Beja), Estação de Casével (Castro Verde), Estação de Pias (Serpa),
Estação de Serpa/Brinches (Serpa), Estação de Pavia (Mora) e Estação do Cabeção
(Mora).
«Estas
antigas estações ferroviárias serão objeto de requalificação e valorização,
promovendo o desenvolvimento regional e local, através de novas utilizações
para fins turísticos, ficando sujeitas a várias regras de utilização e de
gestão em rede, como o uso da marca Revive Natureza, o consumo de produtos
locais, a sustentabilidade ambiental e a valorização do território», explica a
Secretaria de Estado do Turismo, Comércio e Serviços.
Os
interessados podem apresentar as suas candidaturas até ao próximo dia 12 de setembro.
Para Nuno
Fazenda, secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, «o Revive
Natureza constitui uma oportunidade para que estas estações e outros imóveis,
devolutos há décadas, sejam objeto de requalificação».
O governante
acrescenta ainda que «este é um importante instrumento de valorização do
património edificado e natural, revitalizando, através do turismo, património
público abandonado e em degradação».
Fonte: SulInformação
quarta-feira, 13 de setembro de 2023
Interface ao TGV em São Paio de Oleiros
Feira propõe criação de interface ao TGV em São Paio de
Oleiros.
A Câmara de Santa Maria da Feira defende a criação de um
interface no concelho com ligação à futura Linha de Alta Velocidade (TGV),
tendo a Linha do Vouga acesso à mesma. A proposta, que foi dada a conhecer pelo
presidente da Câmara, Emídio Sousa, em reunião do Executivo, foi aprovada por
unanimidade.
O autarca explicou ao JN que o projeto de execução do futuro
traçado da Linha de Alta Velocidade terá de ter o acordo do Município, pelo que
aproveitará esta ocasião para defender a construção da referida interface.
Emídio Sousa considera ser oportuna esta ligação entre a
Linha do Vouga e a Linha de Alta Velocidade, tendo em conta um ponto de
“interceção”, previsto no traçado, para a zona da freguesia de São Paio de
Oleiros.
“Vamos defender que seja construída esta interface, prevendo
que a futura Linha possa receber também outros comboios, que não apenas de alta
velocidade”, sublinhou o autarca. E detalhou: “Esta interceção [com a respetiva
interface] poderá servir cerca de meio milhão de habitantes a sul do Porto e a
norte do distrito de Aveiro”.
Alteração do traçado
A Câmara da Feira tinha já assumido publicamente a sua
oposição à designada solução A, que viria, contudo, a ser aprovada.
Emídio Sousa afirma que o traçado aprovado teve, entretanto,
uma ligeira alteração que desloca a Linha “um pouco para poente” afetando menos
habitações, mas sem ser a solução defendida na integra pela Autarquia.
O autarca lembrou que o traçado poderia colocar em causa
investimentos de milhões de euros previstos para a zona industrial do Lusopark.
Ligação
Orçada em 4,5 mil milhões de euros, a Linha de Alta
Velocidade prevê a ligação entre Lisboa e Porto numa hora e quinze minutos, com
paragens em Leiria, Coimbra, Aveiro e Gaia.
Investimentos
Ainda na fase de apreciação do traçado, Emídio Sousa considerou que as propostas da IP colocavam
em risco investimentos de 100 milhões de euros e 1200 postos de trabalho, na
zona do Lusopark.
Fonte: Jornal de Notícias
terça-feira, 4 de julho de 2023
Nova linha - Vale do Sousa
Arrancou
nesta segunda-feira o concurso público para o projeto da nova linha de comboio
do Vale do Sousa. Em causa está uma nova linha ferroviária de 36,7 quilómetros,
que colocará a cidade de Felgueiras a menos de uma hora do Porto. Haverá sete
estações intermédias nos concelhos de Paredes, Paços de Ferreira e de
Felgueiras.
O trajeto
terá início a sudeste da estação de Valongo, na proximidade do Terminal de São
Martinho do Campo, ao quilómetro 19,6 da Linha do Douro. Até Felgueiras, a nova
Linha do Vale do Sousa prevê a construção das estações de Gandra 2, Rebordosa,
Lordelo, Paços de Ferreira, Freamunde 2, Lousada 2 e Longra, detalha a
Infraestruturas de Portugal (IP) no caderno de encargos.
A Linha do
Vale do Sousa permitirá uma viagem de comboio entre Felgueiras e Porto-Campanhã
em 57 minutos, sem transbordos. Na hora de ponta, o comboio poderá ser mais
competitivo do que a viagem de carro, que chega a demorar mais de uma hora
neste período. De Lousada, Paços de Ferreira e de Lordelo, o percurso demorará
46, 39 e 35 minutos, respetivamente. O tempo total de deslocação na linha do
Vale do Sousa será de 36 minutos.
A nova linha
será construída em via única, exclusivamente para serviço de passageiros e com
comboios suburbanos como os que circulam no Grande Porto. A velocidade máxima
do novo troço será de 140 km/h, durante uma extensão de 24,8 quilómetros, ou
seja, mais de metade do percurso.
Para
permitir o cruzamento de comboios, a nova linha terá um segmento de duas vias
entre Lousada 2 e Longra, onde será instalado um desvio ativo com 2 a 2,5
quilómetros de comprimento. Desta forma, na hora de ponta, será possível a
circulação de comboios a cada 30 minutos por sentido.
A IP vai
receber propostas para elaboração do projeto da nova linha até ao final do mês.
Depois de o contrato ser assinado, a empresa vencedora terá 285 dias (cerca de
10 meses), para elaborar o projeto. O documento dará detalhes sobre o número de
túneis, pontes e viadutos a construir, a localização precisa das estações,
expropriações a fazer e ainda a tabela de velocidades da linha. O preço base do
projeto é de 490 mil euros.
“A inserção
do novo canal num território com orografia desafiante, povoamento bastante
disperso fora dos principais centros urbanos, com zonas industriais, mas também
agrícolas, bem como elevada densidade de infraestruturas rodoviárias implicará
a execução de inúmeras obras de arte, quer viadutos quer túneis, de
restabelecimentos desnivelados (a legislação em vigor não permite a criação de
novos atravessamentos da rede ferroviária nacional) para minimização de
interferências, atendendo às condicionantes a aferir em fases posteriores do
estudo”, atenta a IP.
O estudo
para a construção da Linha do Vale do Sousa faz parte do Programa Nacional de
Investimentos para 2030. A nova ligação ferroviária deverá constar do Plano
Ferroviário Nacional. Em maio de 2020, a nova linha implicaria um investimento
de 181 milhões de euros, segundo estudo da consultora Trenmo, segundo o jornal
Público (acesso pago) escreveu na altura.
Fonte:ecosapo